29.11.16

O PODER DO CHOCOLATE

Neste post aqui, tinha referido que nesse dia tínhamos comido a sobremesa noutro local. Fomos experimentar o chocolate da Bettina e Niccòlo Corallo. Na zona do Príncipe Real faz-se um dos melhores chocolates de Lisboa. Para os mais gulosos pode não ser a escolha mais acertada, porque os chocolates não são doces. Para os apreciadores, este é o sítio certo.
Pedimos um brownie (3 € a unidade), é de consistência cremosa e desfaz-se na boca. Já o café é um tanto amargo (1 €), mas bom.
Vendem também chocolate a peso, com avelãs, gengibre cristalizado, etc... Ouvi falar de um gelado de chocolate, mas não foi desta que provei.

O espaço não é muito grande, mas é agradável. Não é barato... mas de vez enquanto, podemos satisfazer o pecado da gula.
Fica na Rua da Escola Politécnica, 4/6 em Lisboa.






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27.11.16

O MURAL

Quem tem por hábito de ir à Feira da Ladra às terças-feiras e sábados, talvez ainda não tenha reparado no grande painel de azulejos que cobre o muro do Jardim Botto Machado. Isto, porque em dias de feira é tapado pelas tendas dos feirantes, mas nos outros dias, e aconselho aos domingos, o mural está livre de tendas e carros, podendo assim, ser apreciado por todos. E é lindo.
O MUDE é responsável pela colocação deste mural da autoria de André Saraiva. Tem como objetivo a promoção de arte pública, conservação e promoção do azulejo levado a cabo pela CML em parceria com a Viúva Lamego, HCI Construções e a SECIL.
Contou também com a preciosa ajuda dos alunos de pintura de Bela-Artes de Lisboa, que auxiliaram André Saraiva. Este mural tem cerca de 170 metros, 950 m2 de área e 46000 azulejos pintados à mão.
Venham ver este mural ao vivo, e garanto-vos que é bem mais bonito do que aparece nesta imagens.
Sugiro a um domingo, de manhã, com Sol, sem carros e tendas a tapá-lo.
Gosto.


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25.11.16

A PEDALAR PARA PETISCAR

Já se imaginou a sair de casa, a pedalar na sua Órbita, pelos bairros de Lisboa e entrar nas tascas mais típicas, e experimentar os seus petiscos? Não? 
Para facilitar a canseira que isso possa causar, o recém-inaugurado restaurante "A Bicicleta" resolveu juntar cinco bairros lisboetas e fazer um trajeto gastronómico no mesmo espaço.
Sob a orientação do Chef espanhol, Javier Bello, fomos a “pedalar” até Belém provar uma saborosa salada de polvo com pimentos de três cores, por sinal muito bem temperada. Seguimos caminho e fomos até ao Chiado, e comemos um pãozinho cozido a vapor com secretos de porco preto e tomate picado. No Bairro Alto, apreciámos um camarão com leite de coco, gengibre, erva-príncipe e ervilhas-tortas, delicioso. Em Alfama degustámos um puré de batata com bacalhau, cebola caramelizada, grelos salteados com sementes de sésamo e azeitonas (estas são daquelas que se desfazem na boca) e por fim na Baixa experimentámos os enlatados de bacalhau, atum e sardinha. Nos intervalos, lá fomos comendo umas rodelas de chouriço e uns queijinhos. Tudo muito bem regado com sangria, servida de uma forma muito original, dentro de um saco de plástico, sumos de tomate e vinhos branco e tintos de várias regiões. Para sobremesa fomos brindados com abacaxi e melão em cubos mergulhados numa calda e uns fantásticos brigadeiros. A apresentação de todos os pratos é fantástica.
O conceito é muito interessante, os petiscos são muito bons e têm um toque especial e original do Chef e o ambiente estava muito agradável. 
O Restaurante A Bicicleta fica no Hotel Novotel, Rua José Malhoa, nº 1 – 1A em Lisboa.
Obrigada pelo convite. Gostei.

Sumo de tomate

A sangria

Em Belém

No Bairro Alto

Em Alfama

 No Chiado

Na Baixa

Uma das sobremesas

 O ambiente
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21.11.16

TEATRO INFANTIL... PORQUE NÃO?

A M. está super entusiasmada porque vai ver "O Gato das Botas - O Musical" em visita de estudo com a escola. Tem por hábito ir ao teatro ver peças infantis, seja com a escola ou com a avó, que mora mesmo ao lado do Teatro Bocage.
Desta vez vai ao Teatro Armando Cortez, ver a peça protagonizada pelos atores do TIL (Teatro Infantil de Lisboa). 
Sempre gostei de peças de teatro infantis, e tenho um carinho especial por este grupo. Até porque alguns anos atrás, tive oportunidade de ver algumas estreias, e uma das peças até assisti nos bastidores. Vi o Corcunda de Notre Dame, O Pinóquio, Romeu e Julieta Uma História de Gatos e a Cinderela, com textos e encenações do Fernando Gomes. As histórias "fogem" aos contos originais, os musicais são muito alegres e os cenários são sempre fantásticos. Assisti a estas peças, ainda o TIL tinha "residência fixa" no Teatro Maria Matos.
Tinha como colega um dos elementos da companhia, o ator Agostinho Macedo (saudades) que fazia questão de nos convidar (a mim e às colegas) para assistirmos às estreias. 

Já disse que gosto de teatro infantil? Acho que sim...
A M. e os coleguinhas vão gostar com toda a certeza.
A peça está em cena no Teatro Armando Cortez, para as escolas, e aos fins-de-semana para as famílias. Consulta de horários aqui.
Vamos lá ao teatro.



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19.11.16

É BOSSA... NOVA PARA O ESTÔMAGO

Nem todos os restaurantes de comida brasileira têm de ser de rodízio. E o Bossa é exemplo disso.
Perdão... não é um restaurante brasileiro. É um restaurante de fusão com muitas influências do Brasil, da América Central e de sabores mediterrâneos.
A localização é numa zona nobre de Lisboa, no Príncipe Real, mas com muita dificuldade de estacionamento. Não sei se por isso, mas o restaurante estava vazio e já eram 13h30 de sábado.
Mesmo sem ninguém, lá entrámos e fomos muito bem recebidos. A decoração é alegre, as mesas são pintadas de azul, com cadeiras de verga, os quadros muito anos 50, as almofadas coloridas dão um ambiente muito agradável e uma parte da parede, onde se localiza a cozinha e o bar, é pintada em tons de azul, branco e verde.
Para entrada sugeriram uns pastéis de palmito e mozzarella, acompanhados de quadradinhos de pimentos devidamente temperado (4 unidades, 6€). Para prato principal, o P. escolheu um Bobó de camarão com arroz de amêndoas (13€), saboroso, mas podia ter vindo com um pouco mais daquele molho. Eu escolhi um Hambúrguer de picanha em bolo do caco com mandioca frita, com molho de maionese, alcaparras e alho e molho de mostarda com manga, ambos muito bons. Toda a refeição foi feita ao som da bossa nova... claro.
Gostámos, mas não amámos. Mas mesmo assim vale a pena lá ir. Até porque à noite há música ao vivo e deve ser interessante.
A sobremesa comemos noutro sítio, mas isso dará outro post.
O Bossa fica na Rua do Jasmim, nº 16 em Lisboa.



Pastéis de palmito e mozzarella

Bobó de camarão com arroz de amêndoas

Hambúrguer de picanha em bolo do caco com mandioca frita e molhos

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15.11.16

A FÁBRICA DO CAFÉ TORRADO

Quando se entra é o cheiro do café que se sente no ar. Na Fábrica Coffee Roasters, o café é a estrela da casa, aí podemos provar o melhor café do Brasil, Etiópia e Colômbia. O café é torrado e moído na hora é servido em expresso ou em cafeteira de filtro para ser saboreado com prazer. Podemos comprá-lo já moído e levar para casa, e até comprar alguns acessórios relacionados com ele. O sítio certo para os amantes do café. No entanto, ainda não foi desta que o experimentámos, até porque era final de tarde e o que queríamos mesmo era fazer um lanchinho.
Pedimos um chá gelado de frutos vermelhos, rico em mirtilos e amoras para a M, e para nós uma infusão também de frutos vermelhos, umas torradas, mas achei o pão meio adocicado, e um croissant folhado.
O espaço é muito giro, por uns instante parece que não estamos em Lisboa, até porque estavam muitos estrangeiros e os empregados, alguns, não são portugueses. Mas fomos muito bem atendidos.
As paredes têm pintadas bagas frescas de café e predominam as madeiras, o tijolo e o metal. Uma decoração que mistura o vintage com o moderna, que combina muito bem. E uma simpática esplanada com vista para o Coliseu.
Ótima localização, na Rua das Portas de Santo Antão, nº 136 em Lisboa. Prometo que para a próxima degusto o belo do café.

Loja de venda de acessórios para o café, t-shirts e cerveja artesanal.

 Quando não há wi-fi bebe-se café...

Os super-heróis da Fábrica.

 Café com filtro....

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13.11.16

SUGESTÃO DA SEMANA #TEATRO

Sou fã do José Pedro Gomes, gosto muito de o ver na televisão e no teatro. A primeira vez que o vi em cena foi com a peça "Coçar Onde É Preciso" em 2005 na Casa do Artista, um monólogo e foi hilariante.
Acho que nunca tinha rido tanto.
Mais tarde fui ver a peça "Conversas da Treta" no Casino Lisboa, com o António Feio, baseado no "Filme da Treta", aqui dão vida ao Zezé (Zé Pedro Gomes) e Toni (António Feio).
No sábado fomos ver o "Filho da Treta", com o António Machado a fazer de Júnior, o filho do saudoso Toni. Esta nova dupla é imparável, o diálogo é muito divertido. Vão divagando sobre selfies, refugiados, chineses ciganos, tuk tuks, uber, enfim... criticam com muita graça. O Feio pode ficar descansado porque o Machado "dá um bom filho".
Até dia 30 de dezembro, de quinta-feira a domingo, estão em cena no Casino Lisboa, Auditório dos Oceanos. Em março vão para o Porto. A não perder.

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8.11.16

COM CHEIRINHO A ORIENTE

Pratos  modernos e urbanos, mas com grande influência oriental. É esta a Cozinha Urbana. O espaço não é muito grande mas nos dias de Sol tem uma esplanada com uma vista fantástica sobre o Castelo de S. Jorge, o Convento da Graça e o rio Tejo. Voltando à comida, experimentei um saboroso peito de pato no bolo do caco (Beijing). Com alface, cebolinho, alho francês, redução de soja e molho picante. Acompanhado de batatas fritas com casca e um molho ótimo picante, que a pessoa que nos serviu, disse ser o segredo mais bem guardado da casa...
O P. comeu um hambúrguer da vazia (Provence) com rúcula, queijo cheddar, pimenta rosa e molho pesto, veio também acompanhado de batatas com casca.
Tem outros pratos e a sopa tailandesa é também afamada.
O espaço é interessante, com as paredes forradas com quadros, que estão para venda e algumas esculturas em ferro.
É um sítio giro, despretensioso e com comida saborosa servida em cesta de bambo. A repetir. 
A Cozinha Urbana, fica na Rua Damasceno Monteiro, nº 8A em Lisboa na zona da Graça.




Vista da esplanada
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5.11.16

MERCEARIA QUE É TAMBÉM CAFÉ E FLORISTA

Aproveitamos a tarde de feriado para um passeio pela zona de S. Bento, até porque já tinha ouvido falar da Saloia - Mercearia Portuguesa e como tinha alguma curiosidade, lá fomos. 
O espaço tem uma particularidade, que para além de vender produtos biológicos, tem também aquelas marcas mais antigas, como os sabonetes Confiança e as conservas La Gondola. É também um espaço aonde se pode fazer refeições leves, ou tomar um chá acompanhado de biscoitos, e por último é também uma florista.
A Saudade Flores Frescas, tem neste espaço a sua loja/atelier, faz arranjos florais que são entregues de bicicleta.
Enfim, é um espaço três em um, que combinam muito bem e que tornam este lugar único.
Fica na Rua de S. Bento, nº 102 em Lisboa.





Saudade Flores Frescas


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